ver-te
mirar os olhos
sentir com a retina
tu ajeitares as madeixas
beijar-te
abrir a boca
perseguir os claros
viver entre línguas
abraçar-te
impune e firme
peitos prensados
roubar todos os ares
amar-te
sem saber porque
corpos invadidos
gozar em profunda comunhão